segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Como Você Vê A Dependência Química?

01) - Não existe um único tipo de dependente químico.
02) - Há diferença entre alcoólatra e o toxicômano.
03) – Dependentes químicos não devem usar substâncias alteradoras de humor de qualquer espécie.
04) – No tratamento do dependente químico, deve-se focalizar primeiramente os problemas que causem essa condição.
05) - Dependentes químicos na ativa resistem à idéia de parar de beber/usar definitivamente.
06) - A meta do tratamento do dependente químico é devolver o individuo ao seu estagio inicial; isto significa que o individuo pode voltar a beber/usar socialmente.
07) – Beber/usar em excesso é o critério principal no diagnostico da dependência química.
08) - Na recuperação do dependente químico, cada membro da família tem seu próprio papel no ajustamento familiar.
09) – Dependência química é um vicio.
10) - Dependência química é uma condição intencionalmente causada pelo usuário.
11) – Pode-se dizer que um dependente químico está recuperado quando ele se encontra em abstinência.
12) – Todos os dependentes químicos estão prontos, em qualquer estágio da doença, para pedir ajuda.
13) – Cabe ao dependente químico a responsabilidade para com sua própria recuperação.
As respostas serão dadas posteriormente.
Atenção Primária, Secundária e Terciária
Classicamente, as intervenções que visam a reduzir o uso existente ou potencial de drogas se referem à prevenção e o tratamento. Há uma grande distinção entre prevenção e o tratamento. A distinção entre prevenção primaria, secundária e terciária é comum em saúde publica; porém sua aplicação ao uso de drogas deve respeitar as peculiaridades de um modelo ecológico diferente sobre a índole da demanda, que agrega três fatores fundamentais: a pessoa, a droga e o meio ambiente. Primária – Abarca as medidas que pretendem preservar os jovens quanto ao envolvimento com substâncias psicoativas ou que visam, ao menos, evitar que os usuários eventuais se tornem habituais, ajudando-os a desenvolver espírito critico perante as primeiras experiências. Nos princípios gerais de Educação Preventiva, devem se considerar os contextos históricos, sociocultural e econômico nos quais se insere a população-alvo. O sucesso de intervenções preventivas depende do conhecimento objetivo da realidade do consumo e das motivações que a sustentam. A Educação Preventiva deve levar em conta as estruturas sistêmicas dos estados e municípios, bem como a organização curricular das escolas e as ações humanas nelas vivenciadas. A Educação Preventiva deve ser integrada aos outros programas educacionais e levar em conta os programas sociais e de saúde, delimitando claramente as ações. No planejamento de programações preventivas, cabe atentar à realidade do consumo no grupo-alvo para abarcar todas as drogas existentes, tanto lícitas quanto ilícitas. Trata-se de prevenir o abuso de todas as substâncias psicoativas, nocivas para a saúde individual e coletiva. Atenção particular deve ser dirigida ao consumo de álcool, tabaco, inalantes e medicamentos psicotrópicos, por serem os produtos mais presentes no cotidiano escolar do Brasil, conforme os levantamentos realizados pelo CEBRID. O problema das drogas deve ser abordado em visão ampla, bio-psico-socio-cultural. Deve-se levar em conta que as drogadições são conseqüências do encontro singular entre um individuo em situação de vulnerabilidade, uma substância com propriedades psicoativas que o mobilizam de uma forma ou outra e um contexto marcado por carências múltiplas, provocações ao consumismo e facilitação do acesso. A Educação Preventiva deve ser direcionada para ações de valorização da qualidade de vida, ou seja, para ações que busquem o equilíbrio do homem no meio ambiente, visando à ampliação dos compromissos do individuo em relação a si mesmo, ao outro e à comunidade.
Secundária – Tratamento ambulatorial - Tenta evitar a progressão do hábito rumo ao uso descontrolado ou disfuncional.
Terciária – Internação e ressocialização.

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