O consumo de drogas entre adolescentes nas grandes capitais está crescendo. Na mesma proporção, aumentam as chances de recuperação dos dependentes que contam com o apoio familiar. Segundo pesquisa da "Hazelden Foundation", de Minesotta, quando o dependente se trata sozinho, a recuperação é de 10%. Já quando a família participa do tratamento, este índice sobe para 45%, chegando a 80% quando se conta com uma forma de reintegração social. Os números do consumo de drogas impressionam. Segundo a polícia paulista, o consumo subiu em 40% em 1994, com relação ao ano anterior: o de cocaína se elevou em 50% e o número de dependentes que procura a polícia cresceu 50,7%. Nos últimos vinte anos, os dados são ainda mais alarmantes: em 1970, foram apreendidos 250 quilos de cocaína; em 1990, 120 toneladas. Pesquisas do Ministério da Saúde confirmam as estimativas policiais: em 1994 cresceram em 5% o número dos que experimentam drogas em relação ao ano anterior. Calcula-se, hoje, em cinco milhões os consumidores de drogas. A reação familiar, porém, nem sempre ajuda o dependente. Nas famílias de baixa renda, o desespero e a falta de orientação sobre o uso de drogas estão levando os próprios pais a denunciarem filhos dependentes à polícia na cidade de São Paulo. Em 1993, 1.238 pais procuraram o serviço de prevenção do Departamento de Narcotráfico da Polícia Civil de São Paulo para denunciar os filhos e pedir ajuda. No ano passado, este número subiu para 3.085. Uma atitude extrema que pode e deve ser evitada, diz a psiquiatria Sandra Scivoleto, do Hospital das Clínicas: "Os pais devem manter o diálogo. Diante de mudança no comportamento dos filhos, o melhor é sempre conversar". O primeiro passo, destaca Aurélio Sento Sé, presidente do "Conselho Estadual de Entorpecentes do Rio de Janeiro", é saber qual o nível de envolvimento do jovem com a droga. Consumo esporádico e dependência não podem ser confundidos, mas devem ser postos em discussão pelos pais. Nem mesmo o alto custo das clínicas particulares - cujos serviços podem custar R$ 3,5 mil por mês - é impencilho para quem quer se livrar da dependência. Além dos 94 grupos de mútua ajuda no país, instituições públicas dão orientação, acompanhamento psicoterápico e internação gratuítos.
Aumenta a Dependência Física da Maconha - A maconha ultrapassa o álcool no potencial de gerar dependência química. Nas bebidas alcoólicas, este potencial fica entre 8% e 12%, sendo necessário o consumo rotineiro durante dez anos. Já na maconha, o fator da dependência costumava variar entre 5% e 10%. Só que a cannabis dos anos 60 tinha 0,5% do princípio ativo que induz à dependência, o THC. A maconha plantada hoje chega a ter 10% de THC, o que eleva este potencial a variar entre 10% e 15%, num tempo de uso habitual de cinco anos. Quem revela estes dados preocupantes é o psiquiátra Mário Biscaia, membro do Conselho Estadual de Entorpecentes do Rio. Entre as drogas mais consumidas, a cocaína é a mais perigosa, com um potencial de dependencia que varia entre 75% e 85%. Outras, como barbitúricos, heroína e morfina, se usadas rotineiramente e por muito tempo, ocasionam também graves reações orgânicas quando são suprimidas, o que pode ser controlado com uso de medicamentos -reguladores da função cerebral e até antidepressivos. Pesquisas recentes mostram que parte da explicação da dependência química pode estar no baixo nível de neurotransmisspres cerebrais como a noradrenalina e a serotonina. Isso significa que, antes de submeter um paciente a terapias de desintoxicação, o ideal é submetê-lo a exames como mapeamento cerebral e testes de urina para dosagem de neurotransmissores, para que o diagnóstico seja preciso e não se baseie só na avaliação da história de vida, diz Dr. Mário Biscaia, que trata de dependentes químicos no Centro de Recuperação da Casa de Saúde Dr. Eiras. Durante décadas, acreditou-se que dependentes só abandonariam o álcool e outras drogas se se abstivessem totalmente do consumo. Hoje, há novas teorias, como a que ensina a beber moderadamente. Mas psiquiátras como o Dr. Biscaia acham que a saída para os dependentes é a abstinência: "Verificamos que mesmo pequenas doses desencadeiam a compulsão daqueles pacientes com dependência química diagnosticada. Só se pode falar em dependência química", ensina o médico, "se a pessoa apresentar: compulsão do consumo, estreitamento dos interesses (a droga passa a ser o mais importante da vida), persistência do uso do mesmo com consciência do mal que causa, necessidade de doses cada vez maiores, sinais físicos e psíquicos de abstinência, reinstalação do quadro de dependência mesmo após longos períodos de abstinência". Atualmente, existe um consenso quanto à existência de "comportamentos dependentes", que surgem por uma mescla de fatores pessoais, ambientais e talvez genéticos e que tanto podem levar à cocaína como à ânsia por comer chocolates. O fato de não existir um mecanismo único por trás da dependência como ressalta o pesquisador Michael Cataldo, chefe de psicologia do comportamnto do "Instituto de Medicina Johns Hopkins", também torna mais complexos os procedimentos terapêuticos. As pesquisas do funcionamento do cérebro ajudam a lançar novas luzes sobre o assunto. Drogas como a heroína, a morfina, os tranquilizantes e o álcool reduzem o ritmo do Sistema Nervoso Central (SNC), enquanto que a cocaína, anfetamina e a nicotina o estimulam. Como órgão alvo da dependência, o cérebro reage às drogas através de mudanças no movimento, pensamento, sentimentos e memória. O papel dos neurotransmissores dopamina e serotonima, que se ligam as chamadas células receptoras do cérebro, começou a ser desvendado, em 1973, pelos neurocientistas americanos Solomon Snyder e Candance Pert. Ao descobrir a existência de células receptoras de ópio no cérebro, abriram caminho para que se entendesse mais tarde a ação dos opiáceos produzidos pelo próprio cérebro, as endofirnas. Esa segunda descoberta mostrou que a atividade humana é capaz de ativar pontos neuroquímicos de prazer no cérebro, o que também é conseguido pelas drogas.
Mães Denunciam Os Filhos à Policia - O uso da droga pelos adolescentes está crescendo tanto nas grandes cidades que as próprias mães estão procurando a Polícia para denunciar filhos dependentes. Os especialistas no assunto garantem que, ao tomar esta iniciativa, as mães procuram proteção e punição para os filhos. A assistente social Sônia Borges Depierri, do "Departamento de Narcóticos (DENARC)" da Polícia Civil, garante que, ao chegar à sua sala, as mães a encaram como "a última saída" para salvar os filhos. Sônia, que há cinco anos trabalha nesta função, recebe 15 mulheres por dia. "Elas procuram a Polícia porque sabem que nós temos a obrigação de fazer alguma coisa". A assistente social lamenta que o Estado de São Paulo só tenho oito vagas disponíveis para dependentes que precisam ser internados. A mesma queixa é feita pela psiquiatra Sandra Scivoletto, do "Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas", que defende até a internação com uso da força. Ela não acredita que procurar a Polícia seja solução e informa que também aos hospitais, eles são levados pelas mães. "Quando uma mãe denuncia o filho, é sinal de que a relação está totalmente desintegrada. Os pais devem evitar que a situação chegue a este ponto", alerta Sandra. Durante sete anos, a empregada doméstica Neide de Oliveira, de 44 anos, suportou as confusões do seu filho Dalmo Eduardo. Depois de se tornar dependente, Dalmo passou a roubar coisas de casa para trocar por drogas. Quando os objetos de valor acabaram, a saída foi assaltar para conseguir dinheiro. Ao contemplar 20 anos, Dalmo foi preso. Neide invadiu a delegacia da Vila Carrão, mas não quis inocentar o filho: "Não deixem ele fugir. Quero que apodreça na cadeia", desabafou a aliviada Neide, que denunciou outros crimes do filho para garantir uma pena maior. Os problemas da empresária Leonides Permuta começaram há oito meses. O filho de 15 anos passou a usar crack seis vezes por dia e vendeu tudo o que a mãe tinha e, depois de roubar o talão de cheques dela, provocou o encerramento de sua conta bancária. Envergonhada, Leonides procurou os policiais do bairro e ficou sabendo da existência do DENARC. Foi inútil, ele agrediu a mãe e os policiais e fugiu. A costureira Ezidia Cipriano da Silva viu seu filho D., de 16 anos, largar os estudos e passar a arrombar as casas do bairro onde mora. Na quarta vez em que foi surpreendido roubando objetos dos vizinhos, sua mãe se negou a assinar o termo de responsabilidade que o liberaria da FEBEM. "Por mim ele fica preso. Nossa família é de trabalhadores e este menino só dá desgosto", diz Ezídia.
Como Os Pais Enfrentam O Problema:
A) - Radical
Reações - Inflexivel, não admite no filho um comportamento que considera errado e que vive criticando nos outros.
Providências -Toma atitudes drásticas que variam, por exemplo, do corte de mesada à expulsão de casa. Em casos extremos, pode chegar a violência.
Consequências - Sem o apoio da família, a tendência é que o filho se envolva cada vez mais com drogas.
B) - Alienado
Reações - Faz vista grossa e finge que não está percebendo o que está acontecendo com seu filho.
Providências - Acha que é coisa própria da adolescência e não interfere, pois acredita que é um problema passageiro.
Consequências - O jovem vivencia a sensação de abandono e desamor. As chances de recuperação diminuem.
C) - Compreensivo
Reações - Diante do problema do filho, procura abrir e manter um canal de diálogo para discutir como a família, unida, pode ajudá-lo.
Providências - Busca a orientação de profissionais especializados ou de grupos de apoio e oferece ao filho opções para se livrar de dependência.
Consequências - Na maioria das vezes, o jovem consegue livrar-se do problema sem grandes traumas.
D) - Liberal
Reações - Ao contrário do alienado, este tipo de pai percebe a situação, mas é complacente.
Providências - Não toma nenhuma atitude e acha que toda experiência é válida, principalmente na juventude.
Consequências - Imprevissíveis. O jovem tanto pode encontrar sozinho seus próprios limites ou perder-se de vez.
Apoio Em Casa é Decisivo Na Recuperação - Os tipos de tratamento para dependência química seguem modelos diversos, mas todos se encontram num mesmo ponto: a participação da família no tratamento é fundamental e, sem ela, os indices de recuperação de dependentes caem em 30%. O médico e psiquiátra Mário Biscaia, que coordena as unidades do "Centro de Recuperação e Tratamento de Adictos (CERTA)" frisa: "a dependência de drogas não é contagiosa, mas é contagiante. Por isso, o atendimento e aconselhamento psicoterápico às famílias estão presentes nas clínicas especializadas, ambulatórios e centros de recuperação, públicos ou particulares. Não é por outra razão também que os grupos de mútua ajuda contam com grupos separados destinados a família dos dependentes. Principalmente quando o dependente é adolescente, a participação da família é premissa para o tratamento", concorda o Dr. Marcos Baptista. O apoio da família, destaca Aurélio Sento Sé, também é o mais poderoso instrumento para evitar que os filhos mergulhem nas drogas. E a receita é simples: diálogo franco e generoso. Mesmo diante da constatação de que o uso de drogas já se estabeleceu. Atitudes como fingir que nada está acontecendo, agredir o filho ou ameaçá-lo de expulsão só prejudicam o adolescente, garantem os profissionais. A participação da pedagoga Conceição Ramos na recuperação do filho, Armando Paolini foi tão intensa que ela se transformou numa conselheira familiar e hoje trabalha ao lado de Armando - conselheiro em dependência química - na "Clínica Anima". Quando descobriu que o filho de 12 anos consumia álcool, maconha e cocaína, a primeira reação foi de desespero. Por três anos, as tentativas de ajudar o filho foram frustradas. Só ao 18 anos, por iniciativa própria, Armando procurou grupos de mutua ajuda, internou-se numa clínica e conseguiu livrar-se da dependência depois de um longo período de atendimento ambulatorial. Para a psicóloga Marlúcia Van Der Put, do CONEN/RJ, o ideal é prevenir o consumo de drogas antes da adolescência, ao invés de esperar que o problema se instale para tratá-lo: "Se a criança já tiver um conceito formado sobre a droga, poderá resistir a ela quando se der o primeiro contato".
Sinais Gerais Do Uso de Qualquer Droga (todos presentes ou alguns):
1 - Mudanças bruscas no comportamento;
2 - Falta de motivação para as atividades cotidianas;
3 - Queda no rendimento escolar ou abandono dos estudos;
4 - Queda na qualidade do trabalho ou seu abandono;
5 - Inquietação, irritabilidade, insônia ou, ao contrário, depressão e sonolência;
6 - Atitudes furtivas ou impulsivas, olhos constantemente vermelhos e marcas nos braços;
7 - Troca do dia pela noite;
8 - Emagrecimento repentino, sem causa aparente.
Tipos de Usuários:
* Experimentador - consumidor curioso que recorre às drogas apenas para experimentar;
* Recreativo - usa a droga "socialmente", geralmente uma vez por semana;
* Dependente Químico - que não pode dispensar o uso da droga, pois depende dela sob o ponto de vista psíquico ou orgânico, e pode apresentar síndrome de abstinência ou de privação pela sua retirada brusca.
(OBS: em qualquer dos casos, os pais devem procurar o diálogo pois os dois primeiros casos podem ser a porta de acesso ao terceiro. Fonte: livro "Drug Abuse")
Sinais Particulares de Cada Grupo de Drogas:
- Álcool - Euforia, loquacidade e descoordenação motora. O alcoolismo pode levar a um comportamento impulsivo ou violento, à diminuição no nível de consciência, letargia, estupor, coma e até a morte.
- Maconha e Haxixe - tagarelice, excitabilidade, depressão e sonolência. Aumento do apetite (doces), olhor vermelhos e congestos, alucinações, distúrbios na percepção do tempo e do espaço.
- Estimulantes (anfetaminas ou 'bolinhas' e moderadores de apetite) - Inquietação, excitabilidade, tagarelice constante, cinfusão mental, falta de apetite com emagrecimento, insônia, conduta agressiva, boca seca com irritação das narinas (secas), alucinações e dilatação da pupila.
- LSD, DMT, STP, Mescalina, Psilocibina (Chá de cogumelo) - Alucinações, delírios, confusão mental e dificuldade de raciocínio. Risos e choros descontrolados, atitudes compulsivas. Calafrios, tremores, sudorese, linguagem incoerente, pupila dilatada, reações de pânico.
- Cocaína e crack - Excitação, aumento da atividade, agressividade, idéias delirantes, palidez acentuada e dilatação da pupila.
- Ópio, Morfina, heroína e narcóticos de sintese (xaropes tipo Algafan, Pambenyl e etc) - estupor, analgesia, lacrimejamento, coriza, contração da pupila e sonolência.
- Depressores Centrais como barbitúricos (hipnóticos) e tranquilizantes - Sonolência, apatia, indiferença motora, aparência de bêbado, "lingua enrolada" e depressão.
- Solventes voláteis, cola de sapateiro, cola de aeromodelismo, limpa tipos, "lança-perfume", fluídos de limpeza, éter, clorofórmio, benzina e "Cheirinho da Loló' - aparência de bêbado, excitação, hilariedade, linguagem enrolada, perda de equilíbrio, olhos vermelhos, nariz escorrendo (constipado), sonolência e eventual perda de consciência.
Internação é Polêmica Entre Profissionais - Embora todos os métodos de tratamento da dependência química o objetivo seja o mesmo, diferentes correntes de pensamento podem tornar dificil a escolha. Divergências na metodologia que, segundo o psiquiatra e psicanalista Marcos Baptista, vice-diretor do "Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (NEPAD)" da UERJ, reproduzem uma dualidade que a própria "Organização Mundial de Saúde" (OMS) ainda não conseguiu vencer: distinguir e delimitar dependência física e dependência psíquica. "A toxicomania não é uma doença, mas uma defesa para angustias. O uso de determinadas drogas gera dependêmcia física, mas quando ela acontece, é porque a dependência psíquica já se instalou", acredita Dr. Marcos. "É preciso acabar com esta história de dependência física versus dependência psíquica. O uso de qualquer droga de forma compulsiva caracteriza dependência e precisa ser tratado por uma equipe multidisciplinar", rebate o médico e psiquiatra Mário Biscaia. A polêmica entre profissionais se reflete nos tipos de tratamento. São três os métodos básicos. O Minesotta - método médico-psicológico que tem como base os grupos de mútua ajuda e lança mão da internação nos casos graves de intoxicação. Os 12 Passos de grupos de mútua ajuda como Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos, nos quais os dependentes trocam experiências e se propõem a parar de se drogar. E os de base analítica, que utilizam a psicoterapia a longo prazo e vêem a internação como ultimo recurso. Uma nova corrente de tratamento - comportamentalista - também vem surgindo no Canadá. Ela tem uma abordagem focal da dependência e prega a mudança de hábitos: se o perigo está em uma esquina, deve-se passar por outra. Baseadas nestes métodos, clínicas e instituições adaptam seus serviços. Enquanto algumas previlegiam o tratamento ambulatorial e psicoterápico e só indicam a internação em casos extremos; outras recomendam internação seguida de tratamento ambulatorial. Assim como existem clínicas particulares que chegam a indicar internação por mais de oito meses, há também as que usam psicoterapia ambulatorial a longo prazo. "Fundamental", salienta o Dr. Biscaia, "é obter um diagnóstico clínico e psiquiátrico correto, para que seja possível indicar o tipo de tratamento mais adequado". Dr. Marcos vai além e diz: "muitas vezes, o paciente pode não se beneficiar de um tipo de tratamento, mas conseguir livrar-se da dependência buscando outro modelo". "Há casos em que o comprometimento orgânico é tanto que psicoterapia não é o bastante, num primeiro momento, para livrar a pessoa da dependência. É preciso desintoxicar e internar, até para controlar a Síndrome de Abstinência com medicamentos, se necessário for", diz Dr. Mário Biscaia. A internação é um item que divide os profissionais. O Dr. Marcos defende-a apenas em casos extremos de intoxicação, mas só enquanto durar a Sindrome de Abstinência - cerca de 15 dias. Internações muito longas, diz, adiam o tratamento psicoterápico ambulatorial necessário. Armando Paolini, ex-dependente, Conselheiro em Dependência Química e sócio da "Clínica Anima" é um dos que, embora tenha sido internado por 40 dias para desintoxicação, acha que a internação deve ser o último recurso. "Quando o dependente está internado, cercado de cuidados e longe da realidade que o fez ligar-se às drogas, é menos difícil não pensar em se drogar. Quando sai, o choque é grande e o acompanhamento ambulatorial deve ser intenso, para superação desta fase".
Heliete Vaitsman
Maristela Fittipaldi
Inácio França
Jornal O Globo
Rio de Janeiro
Domingo
12 de fevereiro de 1994
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